Possíveis arquiteturas no Oracle Data Integrator (ODI)
- Rodrigo de Oliveira
- 14 de nov. de 2023
- 4 min de leitura
O Oracle Data Integrator (ODI) proporciona diversas possibilidades de arquitetura. Hoje, exploraremos três propostas de configuração para os repositórios master e work nos ambientes de Desenvolvimento, Homologação e Produção. Para aprofundar o entendimento sobre os tipos de repositório, recomendo a leitura deste post https://www.oditoday.com/post/como-funciona-os-repositórios-do-odi
A seguir, apresento as propostas sugeridas pelo ODI Today para a configuração do seu ambiente de trabalho.
Proposta 1
Considerando os ambientes de Desenvolvimento, Homologação e Produção, cada um será independente, sugerindo a criação de um conjunto dedicado de repositórios de trabalho e mestre para cada ambiente. Isso promove uma segregação clara dos ambientes e a facilitação do gerenciamento de versões em cada fase do ciclo de vida do desenvolvimento.
Segue a representação:

Dessa forma, a estrutura seria semelhante a esta:
Desenvolvimento:
Repositório Mestre (Desenvolvimento)
Repositório de Trabalho (Desenvolvimento) - Tipo desenvolvedor
Homologação:
Repositório Mestre (Homologação)
Repositório de Trabalho (Homologação) - Tipo execução
Produção:
Repositório Mestre (Produção)
Repositório de Trabalho (Produção) - Tipo execução
Pontos Positivos da Estrutura:
Baixo Risco de Falhas entre os Ambientes:
A integração total reduz significativamente o risco de divergências ou falhas entre os ambientes, garantindo que as configurações e dados sejam consistentes em todos os estágios do ciclo de vida.
Possibilidade de Testes sem Afetar Outros Ambientes:
A separação dos ambientes não compromete a capacidade de realizar testes independentes. Isso permite que a equipe de homologação conduza testes sem impactar o ambiente de desenvolvimento ou produção.
Maior Flexibilidade de Mudanças:
A estrutura facilita a implementação de mudanças, proporcionando maior flexibilidade na adaptação de configurações e funcionalidades nos ambientes específicos conforme necessário.
Pontos Negativos da Estrutura:
Maior Tempo para Deploy entre os Ambientes:
O processo de deploy entre os ambientes pode demandar mais tempo, pois a necessidade de garantir a consistência e integridade em todos os estágios pode exigir verificações mais detalhadas.
Maior Risco no Deploy e Scheduler das Cargas:
A dependência integral pode aumentar o risco durante o deploy e a programação das cargas, especialmente se não forem implementados procedimentos de teste e validação rigorosos. A coordenação cuidadosa é essencial para mitigar esse risco.
Cada conjunto de repositórios (mestre e de trabalho) estará vinculado exclusivamente ao ambiente correspondente. Essa abordagem ajuda a assegurar uma gestão eficiente do ciclo de vida do desenvolvimento, controlando as versões e garantindo que as alterações sejam testadas e validadas em ambientes específicos antes de serem implementadas na produção.
Proposta 2
Considerando os diferentes ambientes presentes em sua empresa - Desenvolvimento, Homologação e Produção - a estrutura proposta será parcialmente independente. Os ambientes de Desenvolvimento e Homologação serão vinculados ao mesmo repositório mestre, promovendo uma integração eficiente durante essas fases cruciais. Por sua vez, o ambiente de Produção contará com um repositório mestre dedicado, garantindo uma segregação estratégica para preservar a integridade e a segurança dos dados no ambiente de produção. Essa abordagem visa otimizar o desenvolvimento e os testes, ao mesmo tempo em que mantém a robustez e a confiabilidade necessárias para o ambiente produtivo.
Segue a representação:

Dessa forma, a estrutura seria semelhante a esta:
Desenvolvimento e Homologação:
Repositório Mestre
Repositório de Trabalho (Desenvolvimento) - Tipo desenvolvedor
Repositório de Trabalho (Homologação) - Tipo execução
Produção:
Repositório Mestre (Produção)
Repositório de Trabalho (Produção) - Tipo execução
Pontos Positivos da Estrutura:
Possibilidade de Testes em Homologação e Desenvolvimento sem Afetar a Produção:
A separação dos ambientes de Desenvolvimento e Homologação oferece a vantagem de realizar testes sem impactar diretamente o ambiente de Produção. Isso proporciona um ambiente controlado para validar novas implementações antes de serem implantadas em produção.
Maior Flexibilidade de Mudanças:
A estrutura permite uma maior flexibilidade na implementação de mudanças, facilitando a adaptação de configurações e funcionalidades nos ambientes de Desenvolvimento e Homologação conforme necessário.
Menor Tempo de Desenvolvimento entre as Fases Iniciais (Desenvolvimento e Homologação):
A independência dos ambientes pode acelerar o ciclo de desenvolvimento, permitindo que as equipes trabalhem de forma paralela em ambientes dedicados, resultando em menor tempo entre as fases iniciais do projeto.
Pontos Negativos da Estrutura:
Risco de Falhas nos Processos Iniciais do Desenvolvimento:
A dependência de processos iniciais pode aumentar o risco de falhas, especialmente se não houver uma comunicação eficaz entre as equipes de Desenvolvimento e Homologação. Estratégias de teste rigorosas e colaboração proativa são essenciais para mitigar esse risco.
Proposta 3
Considerando os ambientes existentes em sua empresa - Desenvolvimento, Homologação e Produção - a proposta é de uma total dependência. Neste cenário, os ambientes de Desenvolvimento, Homologação e Produção compartilharão o mesmo repositório mestre. Essa integração profunda implica que quaisquer alterações realizadas no repositório mestre em qualquer ambiente refletirão automaticamente em todos os ambientes. Essa abordagem visa garantir uniformidade e consistência em todas as fases do ciclo de vida, simplificando a gestão de dados e promovendo eficiência nas operações.
Segue a representação:

Dessa forma, a estrutura seria semelhante a esta:
Desenvolvimento, Homologação e Produção:
Repositório Mestre
Repositório de Trabalho (Desenvolvimento) - Tipo desenvolvedor
Repositório de Trabalho (Homologação) - Tipo execução
Repositório de Trabalho (Produção) - Tipo execução
Pontos Positivos da Estrutura:
Menor Tempo de Desenvolvimento:
A estrutura favorece um menor tempo de desenvolvimento, possibilitando uma implementação mais ágil de novas funcionalidades e atualizações.
Pontos Negativos da Estrutura:
Risco de Alterações Afetarem a Produção:
Há um risco potencial de que as alterações realizadas possam impactar diretamente a produção, especialmente se não forem devidamente testadas e validadas em ambientes intermediários.
Possibilidades Limitadas de Testes:
A dependência integral pode limitar as oportunidades de realizar testes abrangentes, especialmente se os ambientes de Desenvolvimento e Produção compartilharem o mesmo repositório mestre. Isso pode resultar em uma menor capacidade de identificar e corrigir problemas antes de chegar à produção.
Menor Possibilidade de Mudanças:
A dependência total pode reduzir a flexibilidade para realizar mudanças, pois cada alteração pode ter implicações imediatas em todos os ambientes. Isso pode resultar em uma menor capacidade de adaptação a requisitos em evolução.
A escolha da arquitetura de repositórios no Oracle Data Integrator (ODI) é, de fato, influenciada por diversos fatores, incluindo a situação atual da empresa, a equipe envolvida e as metas do projeto.
Fico feliz em ter colaborado, e estou à disposição para ajudar em futuras questões ou discussões. Até o próximo post e desejo muito sucesso em suas iniciativas!
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