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Evolução das Interfaces na Versão 12c do Oracle Data Integrator (ODI)

  • Foto do escritor: Rodrigo de Oliveira
    Rodrigo de Oliveira
  • 14 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura

A versão mais recente do Oracle Data Integrator (ODI) representa uma evolução considerável no modelo de trabalho em comparação com as versões anteriores do ODI. Na versão 11g, o conceito de desenvolvimento estava centralizado nas interfaces, onde um conjunto de origens gerava um único destino utilizando o objeto “Interface” no processo de carga, carregando, assim, a tabela de destino física como resultado.

 

Entretanto, na versão 12c, ocorre uma mudança importante, eliminando o objeto “Interface” e introduzindo o objeto “Mapeamento/Mapeamento Reutilizável”. Com isso, adota-se um processo de trabalho baseado em fluxo, permitindo conectar fontes a destinos por meio de componentes como Join, Filtros, Agregações, entre outros. Desta forma, o ODI 12c passa a ter a possibilidade de possuir um ou mais destinos utilizando o mesmo conjunto de origens. Além disso, a versão 12c traz consigo várias outras melhorias, as quais serão detalhadas em postagens posteriores.

 

No ODI 11g, um ETL era essencialmente dividido em pacote, interfaces, procedures e variáveis. Já na versão 12c, os ETLs são divididos em pacote, Mapeamentos, Mapeamentos Reutilizáveis, Procedures e Variáveis.

 

A transformação mencionada anteriormente resulta na extinção das interfaces no ODI 12c, abrindo caminho para os mapeamentos. Esses novos objetos visam:

 

  • Mapeamento Reutilizável – Desempenha um papel semelhante ao das interfaces amarelas da versão 11g, contudo, dispensa a criação de uma tabela física no banco de dados. O mapeamento reutilizável cria uma representação “Assinatura” do resultado do fluxo, utilizada durante o processo de carga do ETL. Como sugere o nome, pode ser reutilizado não apenas na mesma carga, mas também em outros processos de carga de diferentes ETLs ou várias vezes no mesmo pacote de carga. Um ponto a considerar é que todo pacote de carga que utiliza o mapeamento reutilizável irá processar novamente o código fonte (junções, agregações, filtros, etc.). Caso a carga resultante seja simples e rápida, não há problema neste processo de reutilização. Entretanto, se o resultado do mapeamento reutilizável for pesado e custoso, não é recomendado seu uso. Exceto para fins de migração da versão 11g para 12c, mantendo o passo que gera a tabela física a partir do mapeamento reutilizável.

 

  • Mapeamento – Tem como objetivo gerar uma ou mais tabelas durante o processo de carga. Diferentemente do mapeamento reutilizável, esse objeto visa criar uma tabela física no processo.

 

Em resumo, as "interfaces amarelas" no ODI 11g foram substituídas pelos "mapeamentos reutilizáveis", com a diferença de que deixam de gerar as “tabelas físicas” para gerar as “assinaturas”. E as “interfaces” passam a ser “mapeamentos” com o mesmo conceito de gerar uma tabela física no final do processo de ETL.

 

Outro ponto interessante sobre mapeamento reutilizável é que não podem ser debugados ou simulados. Apenas se forem chamados dentro de um mapeamento.

 

Espero que tenha ajudado a entender mais sobre o assunto. Até o próximo post.

 
 
 

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